Presidenciável 2026: Aldo Rebelo entra no radar após revelação da Coluna Política

Ronaldo Nóbrega  -   8 de dezembro de 2025
 
Ouça esse conteudo
1x

A política brasileira, sempre fértil em rearranjos e renascimentos, despertou para um novo capítulo quando a imprensa nacional passou a sussurrar, depois a falar em voz plena, a possibilidade da pré-candidatura de Aldo Rebelo à Presidência da República pelo Democracia Cristã. O estopim veio do portal Coluna Política, que em 9 de outubro de 2025 lançou à arena pública a nota que muitos intuíram, mas poucos ousaram escrever.

Desde então, Brasília fareja movimento. Os corredores, que nunca repousam, registram que Aldo retorna ao tablado com a serenidade dos veteranos que conhecem o país por dentro e a ambição dos que recusam assistir à história pela janela. O Democracia Cristã, antes visto como coadjuvante disciplinado, subitamente se converte em possível depositário de uma candidatura capaz de reordenar debates, desconcertar estratégias e obrigar os grandes partidos a recalibrar suas bússolas.

O anúncio informal, ainda em estado gasoso, já produz efeitos sólidos: reaviva interlocuções, intriga adversários, anima aliados improváveis. Num cenário onde a política se fragmenta em ruídos, Aldo Rebelo surge como nota grave, lembrando ao país que velhos atores, quando retornam, raramente voltam para fazer figuração

Em 29 de julho de 2025, numa convenção concorrida, o ex-deputado federal João Caldas substituiu o constituinte Eymael na Presidência Nacional da Democracia Cristã.

redacao@colunapolitica.com.br

Ronaldo Nóbrega é jornalista e memorialista, com quase três décadas de atuação na imprensa e na análise institucional. Aos 16 anos, emancipou-se para ingressar no mercado de comunicação, iniciando sua trajetória no jornal A Hora, no Nordeste. Em Brasília, atuou como consulente no Tribunal Superior Eleitoral por 12 anos. Em 2005, teve papel de destaque na Consulta nº 1.185, que contestou a Regra da Verticalização e resultou na Emenda Constitucional nº 52/2006, marco que consolidou a autonomia partidária no Brasil.

Compartilhe